It is good to spent a time with Loronixers in the real world, you come back full of recommendation of posts that makes your life pretty easy. We were talking about music - what else we could talk about? - when someone picked this one from the shelf. I made a question with my green face about this record and everybody yelled out back very loud: "It is Amazing"! With such determination, let's give it a try.
This is Sergio Ricardo - A Bossa Romantica de Sergio Ricardo (1960), for Odeon. The great curiosity about this record is on the title, sometimes taken as "Nao Gosto Mais de Mim", others say "Musicas e Letras dele Mesmo". I preffer to stay with A Bossa Romantica de Sergio Ricardo, defines better the LP, produced by Aloysio de Oliveira and features 12 tunes composed by Sergio Ricardo. Tracks include:
01 - Pernas (Sergio Ricardo)
02 - Não Gosto Mais de Mim (Sergio Ricardo)
03 - Máxima Culpa (Sergio Ricardo)
04 - Poema Azul (Sergio Ricardo)
05 - Puladinho (Sergio Ricardo)
06 - Ausência de Você (Sergio Ricardo)
07 - O Nosso Olhar (Sergio Ricardo)
08 - Zelão (Sergio Ricardo)
09 - Bouquet de Isabel (Sergio Ricardo)
10 - Relógio da Saudade (Sergio Ricardo)
11 - Além do Mais (Sergio Ricardo)
12 - Amor Ruim (Sergio Ricardo)
10 comments:
"Sinal Verde / Atravessei pra lá do Sol..."
Não é pra qualquer poeta.
"Porém uma buzina conversível / Chamou para o conforto / as pernas lindas / E eu devolvi ao sol da tarde / a inspiração...".
Não é qualquer um que pode dizer isso impunemente.
Tempos em que conversíveis passeavam pela beira das praias.
O Gênio (quase sempre incompreendido - é só lembrar de 'Beto Bom De Bola') de Sérgio Ricardo faz das suas em todos os campos das artes há muito tempo.
Alguém aí leu o livro 'Quem quebrou meu violão' escrito por Sergio Ricardo? É veneno destilado parágrafo a parágrafo; se espremer, escorre fel. O homem é um poço até aqui de mágoa.
- Fiz este mesmo comentário numa publicação anterior; como ninguém respondeu, deduzi que ninguém leu o comentário. (Ou que ninguém leu o livro)
Refer,
"publicação anterior" foi a coisa mais culta que já li aqui.
Repare que em 1960 ele já não gostava dele mesmo, dependendo do ano em que o "Quem quebrou meu violão" foi escrito, a coisa deve ter se complicado mesmo.
Vou procurar pelo livro, parece interessante.
Abraços, zeca
Refer,
tive a oportunidade de ter o livro para ler e desisti.
Não li para não destruir a figura que conheci e que vive no meu imaginário até hoje.
Veja você: costumo gostar das obras de arte independentemente da história de quem as criou. Se vc fosse assistir ao filme Amadeus naquela época, internava o Mozart e matava o pobre do Salieri.
Vou ler, qq hora dessas, o livro.
Isso não tira o mérito do artista.
Desde Barravento Sérgio Ricardo, destilando fel ou não, é um Senhor Talento.
E a Violada Na Platéia foi o prenúncio do discurso do Caetano, estão lembrados?
Não li todos os comentários do blog. Acho que vou tirar um dia só para isso.
SR escreveu o livro para responder a Ruy Castro, que no seu Chega de Saudade disse que SR foi cantar no Carnegie Hall à custa de bajulação rasteira e depois passou as gafes, erros etc. do pessoal da BN para José Ramos Tinhorão arrasar com o espetáculo pela imprensa. Bem coisa de esquerda rançosa, odiosa e ressentida.
Sujeito estranho esse SR, que no final dos anos 70 foi morar na favela. Deve ser 'favelado' até hoje.
Pra que criar polêmicas desnecessárias? Essa esquerda rançosa tirou o país de uma ditadura. Mas vamosdeixar isso pra lá. Existem coisas melhores. E, como diz a canção: '... Pra que discutir com madame...'
E, se você for buscar as várias histórias dos vários componentes daquela caravana cultural, vai ficar sem a menor referência histórica para dizer qual a verdade.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.
Não podemos ser sectários. Nem nos basearmos apenas naqueles que gostamos (de ler/ouvir). Tinhorão, com todas as suas esquisitices tinha seus motivos - na época - de se mostrar tão revoltado. Mas isso é papo para um botequim, em pé, debruçado no balcão, reclamando dos tremoços inssossos.
Tem uma música de SR, que aliás está neste mesmo disco, 'Bouquet de Isabel', que não posso ouvir com Maysa porque começo a chorar desesperadamente. Um cara capaz de escrever uma coisa tão forte assim não dá para avaliar por baixo seu talento. São duas coisas distintas, a arte e o homem. A tragédia é que as pessoas costumam misturar — o que não fiz aqui, o que tomo o cuidado de não fazer nunca. Não dá para sentir ternura (ou respeito, que seja) por alguém com o caráter de SR só porque foi capaz de compor ‘Poema Azul’.
Refer (ele ou ela?), procure saber porquê ele foi morar no Vidigal. Já viu a vista que se tem de lá? Para um músico, um artista plástico, uma pessoa que não tem como referências sociais o apartheid e que, acima de tudo, não está com a burra cheia, morar dignamente ali é um presente.
É bom ser respeitado em qualquer lugar onde vivamos.
Bom, não tenho procuração do cara para ficar falando da sua vida.
'Bouquet de Isabel' é belíssimo.
"Alguém aí leu o livro 'Quem quebrou meu violão' escrito por Sergio Ricardo? É veneno destilado parágrafo a parágrafo; se espremer, escorre fel. O homem é um poço até aqui de mágoa."
Eu estou lendo e acho que você é que leu o livro errado. Até agora vi ele apenas respondendo algumas pessoas que o agrediram primeiro em reportagens e fofocas. E dá citações, inclusive uma do Tinhorão que desmente a versão do Ruy Castro. Responder fofocas e mentiras é ser "rancoroso"? Na maior parte do livro ele fala dos amigos.
P.S.: Publiquei anônimo porque não tenho conta aqui nesse troço. Meu nome é Marcio.
This has become one of my favorite albums. Does anybody know who did the arrangements? The album cover doesn't have any information.
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